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    Grupo cria movimento para recuperar setor do audiovisual no RS

    O impacto direto do audiovisual na economia brasileira é superior a R$ 20 bilhões, de acordo com relatório da Motion Pictures Association em parceria com a Oxford Economics

    Catástrofe climática no Rio Grande do Sul (Foto: Agência Brasil)

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    247 - Instituições públicas, sindicatos e associações do setor audiovisual lançaram um movimento para ajudar esta área no Rio Grande do Sul. O impacto direto do audiovisual na economia brasileira é de R$ 24,5 bilhões. Somando-se o impacto indireto e induzido no PIB, o valor alcança R$ 56 bilhões. Relatório da Motion Pictures Association em parceria com a Oxford Economics e publicado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) apontou que o mercado audiovisual gera R$ 3,4 bilhões em tributos diretos, ou R$ 7,7 bilhões ao ano, somando-se tributos indiretos e induzidos. São 657 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, ou 126,6 mil.

    A iniciativa Futuro Audiovisual RS conta com o apoio, entre outras entidades da Academia Brasileira de Cinema, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (SindCine), do Instituto Akamani, da Associação de Produtoras Independentes (API) e da Fundação Cinema RS. A Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul também participa da proposta.

    De acordo com autoridades gaúchas, o estado tem quase 470 dos 497 municípios com problemas por causa das enchentes desde o último dia 29. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram atingidas pelas consequências das chuvas. E mais de 160 pessoas morreram, informou a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

    Inicialmente, o grupo pretende ajudar os profissionais do audiovisual diretamente atingidos pelas inundações a restabelecerem em segurança e com condições mínimas, o direito à moradia.

    “Primeiramente, vamos atuar em frentes básicas, auxiliando quem perdeu tudo com a enchente e, com o passar do tempo, vamos analisar as demandas das fases futuras, a partir dos entendimentos que o próprio projeto gerará. Algumas já conhecemos, pois é evidente que o setor está e estará paralisado, e precisamos encontrar formas de manter emprego e renda para os nossos profissionais", explicou a diretora do Instituto Akamani, Aleteia Selonk.

    O movimento disponibilizou um formulário virtual para que profissionais afetados possam se cadastrar para receber ajuda. Para quem quiser ajudar, os recursos devem ser enviados para a chave PIX futuroaudiovisualrs@akamani.com.br.

    Segundo o grupo, a intenção é garantir que os valores recebidos sejam direcionados de maneira precisa e transparente para os trabalhadores do audiovisual mais impactados e que necessitam de apoio. Um comitê gestor, composto por agentes do audiovisual gaúcho, foi formado para gerenciar as doações.

    Mais informações sobre o movimento podem ser consultadas no site da Futuro Audiovisual.

    * Com informações da Agência Brasil

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