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    Museu Britânico explora redes comerciais das "Rota da Seda" em nova exposição

    A partir de artefatos como cerâmicas chinesas, a apresentação "Silk Roads" concentra-se no período de 500 a 1.000 d.C.

    Museu Britânico em Londres, Reino Unido (Foto: HOLLIE ADAMS / REUTERS)

    LONDRES (Reuters) - Uma nova exposição que explora a vasta rede de caminhos comerciais da Rota da Seda será inaugurada no Museu Britânico, em Londres, nesta semana.

    A partir de uma série de artefatos como cerâmicas chinesas, joias bizantinas e o mais antigo grupo conhecido de peças de xadrez, a exposição "Silk Roads" concentra-se no período de 500 a 1.000 d.C., em meio à ascensão de diferentes impérios e religiões.

    "Esta exposição está apresentando uma visão da Rota da Seda um pouco diferente da que algumas pessoas podem estar esperando... Em vez de uma única rota comercial entre o leste e o oeste, estamos mostrando as Rotas da Seda, no plural... como uma série de redes sobrepostas que ligam comunidades na Ásia, África e Europa", disse a co-curadora da exposição, Sue Brunning, à Reuters.

    "Estamos mostrando que não se tratava apenas de seda e especiarias... mas também de pessoas, objetos e ideias, que às vezes se deslocavam por grandes distâncias, não apenas por terra, mas também por mar e rio, e que as trocas ocorriam em todos os contextos."

    Os destaques incluem objetos emprestados da Ásia Central, caso de um grande mural encontrado no salão de recepção de uma casa aristocrática em Samarkand, no Uzbequistão, e uma xícara de prata dourada do Galloway Hoard, emprestada pela Escócia.

    A exposição "Silk Roads" abre na quinta-feira e ficará em cartaz até fevereiro.

    (Reportagem de Marie-Louise Gumuchian)

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