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    Reaberto, Museu da Língua Portuguesa oferece novas experiências aos visitantes

    A entidade funciona na Estação da Luz, outra referência histórica na cidade de São Paulo, construída no estilo vitoriano

    Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo (Foto: Ana Mello / MLP)

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    247 - O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi reaberto em julho deste ano depois de quase seis anos fechado, quando estava em reforma por causa de um incêndio. 

    A entidade funciona na Estação da Luz, outra referência histórica na cidade de São Paulo, construída no estilo vitoriano. 

    Nesta reportagem da TV 247, o jornalista Joaquim de Carvalho mostra o que o museu oferece e como o público vê a reabertura. Ele também conta histórias de alguns turistas que passam por lá.

    O espaço oferece um acervo de grande importância para estudiosos e pessoas interessadas em saber como se formou e onde é falado o idioma de Camões.

    Conteúdo revisto e ampliado 

    O conteúdo do Museu foi atualizado. Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes, que marcaram o público em seus 10 anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, que destaca 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, que traz os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, que apresenta a língua portuguesa no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Continuam no acervo as principais experiências, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada, em um espetáculo imersivo de som e luz.

    Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa. São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader. Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros.

    Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.

    O Museu foi concebido também com recursos de acessibilidade física e de conteúdo.

    Nova mostra em novembro

    Sonhei em português!, a nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, será inaugurada no dia 12 de novembro. A mostra tematiza a questão da migração no século XXI, mostrando como tal experiência é atravessada pela questão da língua.

    Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz, a exposição ficará em cartaz até junho de 2022, no primeiro andar da sede do museu, localizado na Estação da Luz, em São Paulo, tradicional ponto de partida e chegada de migrantes no coração do bairro do Bom Retiro, que também tem todo o seu povoamento baseado na imigração.

    Com informações do site do Museu da Língua Portuguesa

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