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    A economia vai crescer "apesar do Banco Central", dispara Lula

    Em declaração nesta segunda, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tentou esconder o mérito do governo Lula no crescimento do PIB brasileiro

    Banco Central, Roberto Campos Neto e Lula (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Geraldo Magela/Agência Senado | REUTERS/Ricardo Moraes)

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    247 - O presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela alta taxa básica de juros (Selic) e pelo pessimismo em torno da economia, apesar do Brasil ter registrado um crescimento de 0,9% no segundo trimestre - três vezes acima do esperado -  deste ano e da estimativa de que possa fechar o ano com uma alta de 3%. Segundo Lula, a economia “está se acertando apesar do comportamento do Banco Central”. 

    "Eu vou levantar esse país, eu tenho certeza. Eu vou levantar não, o povo vai se levantar. Eu vou encontrar com a diretora do FMI agora na Índia, e quando eu me encontrei com ela lá em Hiroshima eu falei ‘olha, eu vou provar para vocês que o cálculo de vocês de crescimento de 1% na economia brasileira está errado. Nós vamos crescer mais do que vocês estão prevendo’. E eu vou chegar agora e dizer ‘está vendo? Nós já crescemos mais do que eu disse para você’. E vai crescer porque o dinheiro está sendo irrigado. Quando você abre um jato para irrigar uma planta, não é ao mesmo tempo que a água chega em todas. Ela vai chegando em um por um. E a economia está se acertando apesar do comportamento do Banco Central", disse Lula nesta terça-feira (5) em entrevista ao podcast “Conversa com o Presidente”, conduzido pelo jornalista Marcos Uchôa, da EBC.  >>> Campos Neto omite mérito de Lula e atribui crescimento do PIB a "reformas" 

    A declaração de Lula foi feita um dia após o presidente do BC afirmar que o crescimento econômico do Brasil no período recente pode ter origem em ganhos de eficiência gerados por reformas estruturais feitas no país nos últimos anos, como as reformas previdenciária, trabalhista e tributária, além da implantação de marcos de concessões, facilitação de abertura de empresas e modernização de sistemas de pagamento. Apesar da suposição, Roberto Campos Neto disse que não tem como provar "empiricamente" a hipótese levantada por ele mesmo. 

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