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    Associação dos Engenheiros da Petrobrás manda carta a Jean Paul Prates, futuro presidente da estatal

    Veja oito medidas indicada pela entidade ao senador do PT-RN

    Jean Paul Prates (Foto: SERGIO MORAES/REUTERS | Marcos Oliveira/Agência Senado)
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    247 - A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) irá acompanhar as ações do senador Jean Paul Prates (PT-RN), futuro presidente da Petrobrás. 

    A entidade defendeu a "restauração do monopólio estatal do petróleo". De acordo com a associação, é necessário o "desenvolvimento da política de conteúdo nacional e de substituição de importações para o setor de petróleo, gás natural e energias potencialmente renováveis".

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    A Aepet fez críticas à Jean Paul Prates. "Foi entusiasta da quebra do monopólio estatal do petróleo exercido pela Petrobrás, no governo FHC, em 1997. Defendeu a privatização da Petrobrás, participou da elaboração da Lei do Petróleo (Lei No 9478/97) e foi redator do Contrato de Concessão", continuou. 

    "Desde 1991, atuou como empresário e consultor das petrolíferas que pretendiam explorar o petróleo e o mercado brasileiros, através da Expetro Consultoria". 

    Leia o artigo e a entrevista. [1] [2]

    Veja a íntegra da carta emitida pela Aepet:

    1- Restauração do monopólio estatal do petróleo, exercido pela Petrobrás;

    2 - Reversão da privatização dos ativos da Petrobrás, destacando a BR Distribuidora, refinarias, malhas de gasodutos (NTS e TAG), distribuidoras de GLP e gás natural (Liquigás e Comgás), produção de fertilizantes nitrogenados (FAFENs), direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural e as participações na produção de petroquímicos e biocombustíveis;

    3 - Reestruturação da Petrobrás como Empresa Estatal de petróleo e energia, dando conta de sua gestão, com absoluta transparência, ao controle do povo brasileiro;

    4 - Alteração da política de preços da Petrobrás, com o fim do Preço Paritário de Importação (PPI), que foi estabelecido em outubro de 2016, e restauração do objetivo histórico de abastecer o mercado nacional de combustíveis aos menores preços possíveis;

    5 - Limitação da exportação de petróleo cru, com adoção de tributos que incentivem a agregação de valor e o uso do petróleo no país;

    6 - Recompra das ações da Petrobrás negociadas na bolsa de Nova Iorque (ADRs);

    7 - Desenvolvimento da política de conteúdo nacional e de substituição de importações para o setor de petróleo, gás natural e energias potencialmente renováveis;

    8 - Estabelecimento de um plano nacional de pesquisa e investimentos em energias potencialmente renováveis, sob a liderança da Petrobrás.

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