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    'Ata do Copom é um tapa na cara do país', diz Gleisi

    "É só a economia dar sinais positivos que eles reforçam a política de juros estratosféricos. Essa irresponsabilidade precisa parar", protestou a presidente do PT

    Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

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    247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou o X, antigo Twitter, para protestar contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e demais membros da diretoria da autarquia pela conteúdo da ata divulgada sobre a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). A ata desta terça-feira (26) diz ser um equívoco dar como certa a decisão do Copom de diminuir o ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, com base na comunicação feita na semana passada. 

    "O cenário-base não se alterou substancialmente, mas, com as incertezas do cenário, julgou-se apropriado ter maior flexibilidade de política monetária. Ainda que a comunicação já contivesse uma condicionalidade embutida, avaliou-se que não trazia a flexibilidade requerida. Tal alteração reflete tão somente uma análise de custo-benefício da utilização desse instrumento adicional de política monetária. Por fim, reforçou-se que seria um equívoco interpretar a mudança na sinalização futura como uma indicação de alteração do ciclo de política monetária compatível com o cenário-base", diz o documento.

    Ao citar fatores que teriam tornado o cenário econômico mais "incerto", o Copom fala em dúvidas sobre a velocidade da desinflação diante da atividade econômica mais resiliente, com aceleração de rendimentos e da massa salarial. Para Gleisi, justificar a política de juros abusivos com base no crescimento da economia "é um tapa na cara do país". "Tratar aumento do emprego e da massa salarial como ameaças para a queda dos juros, como faz a ata do Copom, é um tapa na cara do país. O BC de Campos Neto é que é uma ameaça constante e cada vez maior ao crescimento econômico de que o Brasil tanto precisa. É só a economia dar sinais positivos, que eles reforçam a política de juros estratosféricos, entre os maiores do planeta. Essa irresponsabilidade precisa parar".

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