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    Atos dos Petroleiros: Bolsonaro é o culpado pelos preços abusivos dos combustíveis

    Em atos realizados em várias cidades do país, petroleiros protestam contra preços dos combustíveis pagos no Brasil, com a moeda americana, que vale 4 vezes mais

    (Foto: SindUTEBetim)
    Juca Simonard avatar
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    CUT - Petroleiros e petroleiras de várias cidades do Brasil foram às ruas, nesta sexta-feira (25), para protestar contra os preços abusivos dos combustíveis e dialogar com a população, mostrando que o responsável pelo aperto no orçamento das famílias é o presidente Jair Bolsonaro (PL), que manteve a política implementada pelo ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) de cobrar em dólar pela gasolina, óleo diesel e gás de cozinha.

    No Rio Grande do Sul, os petroleiros madrugaram  em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e deram o recado..

    “Estamos protestando contra esses preços referenciados no dólar e nos demais preços internacionais que encarecem tanto a gasolina, o diesel, o gás de cozinha e o custo de vida do povo brasileiro”, afirmou o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, que participou do ato convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e foi organizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS).

    Ele criticou a política de preços implantada após o golpe de 2016 e mantida por Bolsonaro. “É um absurdo que o presidente da República diga que não tem nada pra fazer, que gostaria de fazer alguma coisa, mas não tem poder nenhum para alterar esses preços dos combustíveis que encarecem tanto”.

    Para Amarildo, a verdade é outra. “Não é que ele não tenha vontade e não possa fazer. Ele está autorizando para que a renda do trabalhador brasileiro – o dinheiro do Brasil – vá para o bolso dos acionistas, daqueles que têm ações da Petrobras”.

    “Vamos lutar para que a Petrobras continue sendo brasileira e os preços não sejam referenciados no dólar e sim no real. Até porque nós não recebemos em dólar e não temos reajustes salariais baseados no dólar”, explicou.

    Arroz, feijão, saúde e botijão

    Usando uma camiseta com as palavras “Arroz, feijão, saúde e botijão”, além da jaqueta laranja que identifica os dirigentes de sindicatos de petroleiros em todo o país, a presidenta do Sindipetro-RS, Miriam Cabreira, destacou que, ”embora Bolsonaro tente se eximir da responsabilidade, a responsabilidade pela atual política de preços dos combustíveis é de Jair Bolsonaro”. Ela explicou: “É o governo que indica o conselho de administração, que é quem elege a direção da Petrobras, e é o governo que determina o papel da Petrobras”.  

    Para ela, que é a primeira mulher a presidir o sindicato dos petroleiros gaúchos, “se tudo está caro, a culpa é do Bolsonaro”.

    Miriam alertou a população brasileira “para não cair mais no discurso mentiroso de que ele não pode fazer nada”, salientando que “a gestão da Petrobras faz o que o governo manda”.

    “A solução para o problema dos preços dos combustíveis está na caneta da presidência da República”, apontou.

    Veja como foram os atos em Betim e Belo Horizonte:

     

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