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    BNDES já aprovou R$ 90 bi para a indústria brasileira desde 2023, diz Mercadante

    "A nossa meta era R$ 300 (bilhões), já entregamos R$ 90 (bilhões)", disse o presidente do BNDES

    Aloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)

    247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que a instituição já aprovou um total de R$ 90 bilhões para a indústria brasileira desde 2023. "A nossa meta era R$ 300 bilhões, já entregamos R$ 90 bilhões", disse Mercadante durante a abertura do seminário “Descarbonização: Os Caminhos Para a Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil”, nesta terça-feira (19), em Brasília. Os recursos integram o Plano Mais Produção, da Nova Indústria Brasil

    Mercadante destacou o crescimento significativo nas consultas, aprovações e desembolsos do Banco, com um aumento de 88%, 32% e 17%, respectivamente, em 2023. “O projeto entra, é avaliado, é aprovado, o desembolso vai no ritmo em que os investimentos são feitos. É a melhor consulta dos últimos dez anos, a maior aprovação dos últimos nove anos e o maior desembolso dos últimos oito anos”, disse em referência aos dois primeiros meses de 2024.  

    Além disso, o presidente do BNDES ressaltou a importância do recém-regulamentado Fundo Clima, que conta com recursos na ordem de R$ 10,4 bilhões.“É um instrumento novo e muito poderoso para a transição climática, para a descarbonização e para a transição elétrica”. Ainda segundo ele, o BNDES é o banco que mais financiou energia renovável no mundo e que 83% dos investimentos em energia renovável da América Latina, no ano passado, vieram para o Brasil. “O País tem todas as condições de liderar a transição para a economia e a transição com a energia sustentável”, afirmou.

    Mercadante também enfatizou a importância da indústria automotiva na agenda de descarbonização do Brasil. “Conseguimos aprovar R$ 5 bilhões por ano para a inovação. E uma de nossas determinações é induzir o P&D do carro híbrido no Brasil, para a gente poder ter novos produtos mais competitivos, mais eficientes, adequando a nossa realidade e a nossas potências internas”, defendeu. “O Brasil tem uma história de 48 anos com o etanol. Hoje temos etanol de segunda geração, com cada vez mais produtividade, cada vez mais eficiência. E a própria economia mundial está mostrando que essa rota é muito mais promissora do que o (carro) elétrico”, destacou. 

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