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    Bolsonaro admite que pode "mergulhar o Brasil num caos" se não mudar política de preços da Petrobrás

    No Twitter, Bolsonaro diz ser "contra qualquer reajuste" nos combustíveis, mas não escreveu uma linha sobre mudar a política de preços da Petrobrás

    Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)

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    247 - Responsável pela inflação no Brasil e pelos preços exorbitantes dos combustíveis no país, Jair Bolsonaro (PL) tentou novamente pelo Twitter nesta sexta-feira (17) jogar a culpa sobre a Petrobrás, diante de um iminente reajuste.

    Bolsonaro diz ser "contra qualquer reajuste", mas não escreve uma linha sobre mudar a política de preços da Petrobrás, uma função que cabe a ele, responsável por indicar o presidente da empresa e a maioria de seus conselheiros. "O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobrás em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais".

    >>> Todos os conselheiros indicados por Bolsonaro votaram por aumento de preços na Petrobrás

    Sendo o responsável pelos seguidos reajustes, Bolsonaro admite que pode "mergulhar o Brasil num caos" e diz que uma nova greve dos caminhoneiros pode ocorrer.

    Implementada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao governo golpista de Michel Temer (MDB), e mantida por Bolsonaro, a atual política de preços da Petrobrás dolariza os preços dos combustíveis e derivados de petróleo no Brasil e é a principal causa da inflação, da volta da fome e do empobrecimento geral dos brasileiros.

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