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    Bolsonaro traz insegurança e recessão se aproxima, diz investidor

    O investidor Lawrence Pih, antigo dono do Moinho Pacífico, considera que o comportamento de Bolsonaro traz insegurança aos investimentos. A afirmação é feita num momento em que a economia brasileira já se encontra em recessão, que pode se agravar ainda mais num quadro de crise mundial

    (Foto: Reprodução | Reuters)

    247 - O investidor Lawrence Pih, antigo dono do Moinho Pacífico, considera que o comportamento de Bolsonaro traz insegurança aos investimentos. 

    A afirmação é feita num momento em que a economia brasileira já se encontra em recessão, que pode se agravar ainda mais num quadro de crise mundial.  247 - A rigor, a economia brasileira já está em recessão. Registrou retração de 0,13% entre abril e junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do PIB, divulgado pelo Banco Central. Com dois trimestres seguidos de tombo do PIB, o Brasil já entrou em recessão técnica. O cenário de estagnação econômica do País acontece desde 2015, quando os golpistas passaram a paralisar a economia para derrubar Dilma.  

    Segundo a coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo, o  investidor Lawrence Pih, antigo dono do Moinho Pacífico, considera que o comportamento de Bolsonaro traz insegurança aos investimentos.    

    Ele afirma que a recessão se aproxima e a reforma da Previdência não será suficiente para reerguer a economia.   

    Avaliando o cenário mundial, o investidor considera que há pouco que as autoridades monetárias e governo possam fazer para evitar uma recessão mundial nos próximos anos.     

    Crítico de Bolsonaro, Pih diz que o Congresso é hoje um dos fatores de estabilização da economia. E afirma que é o ministro Paulo Guedes quem ancora as esperanças do mercado.    

    Lawrence Pih, de origem chinesa, é dono de uma das maiores fortunas do Brasil. Ele vendeu o Moinho Pacífico, um dos maiores processadores de trigo do país e da América Latina, e passou a atuar como investidor .   

    Ele foi um dos primeiros empresários a declarar apoio a Lula e contribuir financeiramente com sua candidatura, ainda nos anos 1980, apoio que se repetiu até à última campanha eleitoral de Lula em 2006. 

    Pih rompeu com o PT desde o primeiro mandato de Dilma Rousseff, quando avaliou que o governo estava tomando decisões erradas no âmbito da economia.   

    Ele critica duramente o governo de Jair Bolsonaro. Já em abril último, em entrevista à Folha de S. Paulo, declarou que o Brasil “está a beira do abismo”.  

    As afirmações publicadas nesta segunda-feira (19) reafirmam o que havia dito em abril: "Está tudo travado. Estamos a um passo do abismo” (...) por enquanto, não há como investir aqui".

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