Brasil abre 644.079 vagas formais de trabalho em 2019
É o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia. Em 2018, o país havia aberto 529.554 postos de trabalho. O total do ano passado representa a maior abertura de vagas desde 2013, quando 1.117.171 delas foram abertas, na série com ajustes
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu 644.079 vagas formais de trabalho em 2019, no melhor resultado em seis anos, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia.
Em 2018, o país havia aberto 529.554 postos de trabalho. O total do ano passado representa a maior abertura de vagas desde 2013, quando 1.117.171 delas foram abertas, na série com ajustes.
O resultado de dezembro, tradicionalmente negativo, foi de fechamento de 307.311 vagas, contra projeção em pesquisa da Reuters de encerramento de 320 mil postos.
No ano, o desempenho positivo foi puxado pela criação de vagas no setor de Serviços, com abertura de 382.525 postos. Aparecem em seguida Comércio (+145.475), Construção Civil (+71.115) e Indústria de Transformação (+18.341).
Em comparação com 2018, houve forte melhoria na abertura de postos na construção civil, com aumento de 53.158 vagas em 2019. Com isso, o saldo positivo do setor ficou quase quatro vezes superior ao observado um ano antes.
Dentre as demais categorias de destaque, houve um salto na abertura de postos no comércio de 42,6% em 2019, ao passo que, no setor de serviços, houve uma diminuição de 4% sobre 2018.
Nos 12 meses do ano, houve fechamento líquido de postos apenas em março (-38.612) e em dezembro.
Apesar da melhoria registrada em 2019 sobre 2018, a situação do mercado de trabalho segue difícil no país.
A taxa de desemprego no Brasil caiu a 11,2% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dando sequência a uma trajetória de queda, mas ainda num patamar elevado.
Ao mesmo tempo, a população ocupada informal atingiu 38,8 milhões de pessoas, recorde da série histórica, num sinal dos desafios para o mercado de trabalho em 2020.
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