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    Brasil desapareceu do mapa global de investimentos produtivos após o golpe de estado contra Dilma Rousseff

    Mídia corporativa lembra que entre 2011 e 2013 o Brasil disputava as primeiras posições com Estados Unidos e China, mas não cita a ex-presidente

    Dilma Rousseff, Bolsonaro e Temer (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian | Alan Santos/PR)

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    247 – Caiu a farsa da mídia corporativa brasileira, que dizia que a "confiança" voltaria se a ex-presidente Dilma Rousseff fosse derrubada, após a divulgação do relatório deste ano da PwC com os presidentes das maiores empresas do mundo sobre os países mais atrativos do mundo para investimentos. "Com inflação de dois dígitos e dúvidas do mercado sobre os rumos de sua política fiscal, o Brasil entrou no ano de eleições presidenciais atraindo menos interesse dos executivos globais para fazer negócios. O país recuou mais duas posições e agora é apenas o 10º mais citado por CEOs de todo o mundo quando eles apontam os principais mercados estratégicos para as suas empresas em um horizonte de 12 meses, segundo pesquisa anual divulgada pela empresa de consultoria e auditoria PwC (antiga Pricewaterhouse Coopers). O levantamento é considerado uma espécie de pontapé inicial das discussões do Fórum Econômico Mundial, em Davos, cujo encontro foi cancelado pelo segundo ano seguido, por causa da pandemia, e ocorrerá virtualmente", escreve o jornalista Daniel Rittner, do Valor Econômico.

    "A pesquisa, que desta vez ouviu 4.400 executivos em 89 países, funciona como um grande termômetro das expectativas empresariais para a economia global no começo de cada ano. Entre 2011 e 2013, o Brasil chegou ao terceiro lugar como principal mercado de interesse, dividindo o pódio com Estados Unidos e China, que seguem como os países mais importantes. Desde então, cai uma posição por ano no ranking — com exceção de 2019, estreia do governo Jair Bolsonaro. De 2021 para 2022, foi ultrapassado por Austrália e Canadá, sendo mencionado por só 4% dos executivos e indo para 10º lugar. Cada CEO cita três mercados", aponta ainda o jornalista.

    Portanto, entre 2011 e 2013, nos três primeiros anos do governo Dilma, o Brasil viveu seu melhor momento global. A partir de junho de 2013, com as "manifestações contra o aumento de vinte centavos" nas tarifas de ônibus, teve início a guerra híbrida contra o Brasil, que teve como objetivos derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff, prender o ex-presidente Lula, implantar um choque neoliberal na economia e transferir a renda do pré-sal da sociedade brasileira para acionistas privados (sobretudo internacionais) da Petrobrás.

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