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Brasil está entrando em ciclo sustentável de crescimento após "10 anos de desarranjo", diz Haddad

Para o ministro, a chave para a retomada econômica é o cumprimento do novo arcabouço fiscal

Fernando Haddad (Foto: Reprodução)

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247 - Durante a cerimônia de assinatura de convênios entre Sebrae e ApexBrasil no Palácio do Planalto nesta terça-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia brasileira está se encaminhando para um ciclo sustentável de crescimento. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de diversas autoridades.

Segundo Haddad, o Brasil enfrentou uma década de desajustes fiscais, que resultou em déficits acumulados e crescimento econômico de baixa qualidade. O ministro destacou os esforços atuais para reequilibrar as contas públicas por meio de negociações com o Congresso e o Judiciário. "Tivemos 10 anos de muita truculência no Brasil, um desarranjo completo das contas públicas, que estão sendo colocadas em ordem, com muita dificuldade, mas com muita negociação", declarou Haddad.

Ele ressaltou que o país acumulou cerca de R$ 3 trilhões em déficits primários ao longo desse período, sem resultados significativos nem no campo econômico nem no social. No entanto, Haddad acredita que a estratégia de ajuste fiscal em curso poderá trazer uma recuperação sólida para o país. "Se perseverarmos nesse caminho, nós vamos produzir os melhores resultados econômicos para o país", completou.

Para o ministro, a chave para essa retomada é o cumprimento do novo arcabouço fiscal, que visa estabilizar as finanças do país. Ele expressou confiança de que o Brasil voltará a crescer acima da média global, após anos de estagnação. "Nós temos todas as condições. E é o que já está acontecendo. Nós fomos para trás e agora estamos indo para frente de novo", disse Haddad.

Acordo entre Sebrae e ApexBrasil - A cerimônia também marcou a assinatura de convênios entre Sebrae, entidades setoriais e a ApexBrasil, com o objetivo de promover a internacionalização de cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O acordo prevê investimentos de aproximadamente R$ 537 milhões nos próximos dois anos, beneficiando cerca de 19 mil empresas.

Décio Lima, presidente do Sebrae, enfatizou a importância da parceria para garantir que os pequenos negócios brasileiros tenham acesso ao mercado global. "O Sebrae tem o papel de atuar nas condições do ambiente de negócios e permitir que os pequenos possam participar das agendas internacionais de interação econômica", afirmou.

O convênio abrange uma série de ações, como a participação de empresas brasileiras em feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores estrangeiros e missões ao Brasil para que importadores conheçam a produção local. Além disso, serão desenvolvidos novos produtos e metodologias para auxiliar os empreendedores em sua jornada de exportação.

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