Brasil foi o 2º país que mais atraiu investimentos estrangeiros no primeiro semestre de 2023
Num cenário de incerteza global, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto para a economia brasileira alcançou US$ 34 bilhões de janeiro a junho deste ano
247 - “O Brasil foi o segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre deste ano, só atrás dos Estados Unidos”, destaca o jornalista Assis Moreira em um artigo no jornal Valor Econômico. De acordo com ele, dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que o fluxo do IED no período chegou a US$ 34 bilhões, comparado a US$ 35 bilhões no semestre anterior, embora tenha caído 32,6% quando comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em 2022, o Brasil foi o quinto país que mais acolheu IED, com US$ 86 bilhões, ficando atrás dos Estados Unidos, China, Singapura e Hong Kong.
O fluxo mundial de IED chegou a US$ 727 bilhões entre janeiro e junho, queda de 30% sobre o volume registrado no mesmo período do ano passado e “entre o primeiro e o segundo trimestre, o volume de IED para a economia brasileira declinou, na esteira do que vem acontecendo globalmente. De toda maneira, o Brasil está entre os países que mais receberam anúncios de projetos novos, ao lado dos Estados Unidos, India, Mauritânia e Reino Unido. Uma parte desses projetos é para energia renovável, como aconteceu no caso da Mauritânia”.
Ainda conforme Moreira, o Brasil “aparece entre os emergentes como um dos países que mais ampliou IED no exterior, com US$ 21 bilhões no primeiro semestre comparado a US$ 3 bilhões no segundo semestre do ano passado. Os Estados Unidos continuaram a ser o país a mais atrair investimento estrangeiro direto, com US$ 190 bilhões no primeiro semestre. O Brasil vem em segundo, e em terceiro ficam o Canadá e o México, e só então vem a China”.
Moreira ressalta, ainda, que a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) destaca que "a transição energética é um dos setores impulsionadores do crescimento econômico, que pode se tornar um motor para a transformação produtiva da região. A porcentagem da capacidade instalada de energia renovável na América Latina e no Caribe é superior à média mundial, e a matriz de geração elétrica é uma das mais limpas do mundo”.
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