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    BTG tem lucro líquido recorde de R$2,9 bi no 2º tri

    Ao final do segundo trimestre, o BTG registrou uma captação líquida de 56 bilhões de reais e ultrapassou a marca de 1,7 trilhão de ativos sob gestão

    Prédio do banco BTG Pactual em São Paulo 03/10/2019 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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    (Reuters) - O BTG Pactual teve lucro líquido ajustado recorde de 2,9 bilhões de reais no segundo-trimestre do ano, avanço de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, com expansão de receitas, mas recuo na rentabilidade.

    O retorno sobre o patrimônio anualizado (ROAE) ficou em 22,5% ante 22,7% no mesmo período de 2023 e 22,8% no primeiro trimestre do ano, de acordo com os dados divulgados pelo maior banco de investimentos da América Latina nesta quarta-feira.

    Ao final do segundo trimestre, o BTG registrou uma captação líquida de 56 bilhões de reais e ultrapassou a marca de 1,7 trilhão de ativos sob gestão e administração, acréscimo de 23% na comparação com igual intervalo de 2023

    A receita total avançou para o recorde de 5,99 bilhões de reais, aumento de 10% na comparação ano a ano.

    A divisão de banco de investimento fechou o trimestre com receitas de 557,7 milhões de reais, alta de 82% na comparação anual, com forte contribuição da área de operações no mercado de dívida (DCM), que teve o segundo melhor trimestre da história.

    A receita no segmento de crédito corporativo e bancário subiu 20%, para o recorde de 1,5 bilhão de reais. O portfólio de crédito atingiu 194,8 bilhões, avanço de 27%, com a carteira de crédito de pequenas e médias empresas somando 23,4 bilhões.

    A área de sales and trading teve receita de 1,388 bilhão de receitas, queda de 26%.

    O value at risk (VaR, um indicador de risco que estima a perda potencial máxima de um investimento para um período de tempo) no período foi de 0,21%, segundo menor nível da história do banco, dado o cenário desafiador.

    Na asset management, houve expansão de 27% nas receitas, para 548 milhões de reais, enquanto o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) somou 920 bilhões neste segundo trimestre, avanço de 20%.

    "Apesar do ambiente desafiador, com altas taxas de juros por um período mais longo, a área registrou forte captação líquida (NNM) de 28 bilhões de reais no período, comprovando a robustez do negócio", afirmou o BTG no material de divulgação do balanço.

    A unidade de wealth management and personal banking teve recorde de receitas para o trimestre, de 928 milhões de reais, aumento de 28%. Os ativos sob gestão aumentaram 27%, para 799 bilhões, com captação líquida no período de 28 bilhões de reais.

    Analistas do Citi avaliaram que o BTG teve um desempenho sólido, "entregando lucros sólidos em meio a um ambiente desafiador". Eles também afirmaram ter gostado da melhoria subjacente nas principais unidades de negócios.

    "O ajuste no apetite ao risco, refletido no VaR diário mais baixo, reflete o cenário ainda desafiador para ativos financeiros e fala bem da adaptabilidade do BTG", acrescentaram Gabriel Gusan e equipe em nota a clientes.

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