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    Caixa anuncia redução de suas taxas de juros após BC cortar Selic

    Decisão foi anunciada pela Caixa após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter reduzido a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano

    Caixa Econômica Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Após a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) anunciada pelo Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (20), a Caixa Econômica Federal tomou medidas para ajustar as taxas de juros em suas linhas de crédito, atendendo tanto a pessoas físicas quanto a empresas.

    No que diz respeito ao crédito consignado, a taxa média de juros foi reduzida de 1,61% para 1,55%. Para micro e pequenas empresas que buscam capital de giro, houve uma diminuição de 0,22 ponto percentual, estabelecendo-se em 0,99% ao mês. Além disso, uma novidade importante é que essas empresas agora têm a opção de um prazo de pagamento de até 60 meses e um período de carência de seis meses, dependendo da modalidade escolhida, segundo o jornal O Globo. Os recursos obtidos podem ser direcionados para diversas finalidades, como aquisição de estoque, ajuste do fluxo de caixa, pagamento do 13º salário e outras necessidades empresariais.

    O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom informou que o corte de 0,5 ponto percentual é compatível com a estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e em 2025. Assim, como na reunião anterior, o órgão reiterou que continuará a promover reduções na mesma intensidade nos próximos encontros, mas não informou se prosseguirá com os cortes no início do próximo ano.

    “O comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto [capacidade ociosa da economia] e do balanço de riscos [para a inflação futura]”, justificou o órgão.

    De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. (*Com informações da Agência Brasil)

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