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    Ceia de Natal está quase 10% mais cara em 2024, aponta FecomercioSP

    Alimentos tradicionais como batata, azeite e arroz lideram altas de preços; antecipação de compras pode ser saída para economizar

    Preços de alimentos exibidos do lado de fora de um supermercado no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
    Camila França avatar
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    247 - A ceia de Natal dos brasileiros está 9,54% mais cara neste ano, em comparação ao mesmo período de 2023, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Os dados foram calculados com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados pelo site TNonline.

    Os produtos que mais pressionaram os preços da ceia foram batata-inglesa, azeite de oliva, arroz e alho, que registraram aumentos significativos ao longo de 2024. “É uma taxa acima até mesmo da inflação geral do país, que, no acumulado dos últimos 12 meses até novembro, ficou em 4,77%”, destacou a FecomercioSP.

    Para driblar os preços elevados, a entidade sugere aos consumidores que aproveitem dias de promoção, recorram a aplicativos de descontos e optem por pagamentos via Pix, que podem garantir abatimentos adicionais. “A antecipação das compras é uma possibilidade, porque o consumo desses itens se aquece à medida que as festas de fim de ano se aproximam e, por isso, os produtos vão ficando mais raros (e caros) nas gôndolas”, alerta a FecomercioSP.

    A batata-inglesa lidera o ranking das maiores altas, com um aumento de 30,82% no preço, seguida pelo azeite de oliva, que ficou 28,58% mais caro. Outros produtos que registraram grandes variações foram leite longa vida (21,78%), arroz (19,58%) e alho (19,48%). As carnes tiveram uma elevação média de 11,44%, enquanto os pescados subiram apenas 1,32%.

    Por outro lado, alguns produtos apresentaram quedas significativas, como a cenoura (-26,08%), o tomate (-25,15%) e a cebola (-6,66%), oferecendo alguma oportunidade de economia para quem pretende equilibrar os gastos. “Embora não revertam os custos mais altos da ceia, são produtos que podem ser aproveitados pelos consumidores”, apontou a FecomercioSP.

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