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CNI prevê um pacote bilionário adicionado ao PIB e estima potencial de empregos na Margem Equatorial

Segundo a Confederação Nacional da Indústria, a produção de petróleo na região pode adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto e criar 326 mil novos empregos formais

CNI, Jean Paul Prates (presidente da Petrobras) e uma reprodução do mapa da Margem Equatorial (Foto: Divulgação I Ricardo Stuckert / PR I Reprodução )

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247 - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta sexta-feira (22) que a produção de petróleo na Margem Equatorial brasileira mostra que a atividade tem o potencial de criar 326.049 novos empregos formais. De acordo com a entidade, extração pode adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional e acrescentar R$ 3,87 bilhões à arrecadação indireta no Brasil. A Margem Equatorial compreende os seguintes estados: Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. Os cálculos tiveram como base o sistema de contas regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, para isolar eventuais distorções por causa da pandemia.

A Petrobras afirmou que o plano de negócios para o período de 2023 a 2027 prevê a perfuração de 16 poços na região. A companhia vai destinar para a região 49% dos investimentos exploratórios no período, que somam ao todo US$ 6 bilhões. O plano de negócios para o período de 2024 a 2028 estabelece US$ 3,1 bilhões em investimentos na região.

O setor de óleo e gás contribui com 9% do PIB industrial e mais de R$ 1,8 trilhão em tributos e royalties acumulados na última década, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, a "produção de petróleo na margem equatorial viabilizará recursos que poderão melhorar a segurança energética do Brasil, abrir caminhos de transição para a economia verde e a descarbonização, além de promover avanços sociais e na infraestrutura dos estados que compõem a Margem".

"É importante dizer que isso dependerá da capacidade de o país construir uma governança dos recursos que garanta transparência, metas e fiscalização da aplicação da riqueza obtida a partir da exploração", afirmou.

Em setembro do ano passado, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou a Petrobras a fazer pesquisas em 2 blocos na bacia Potiguar.

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