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    Com terrorismo bolsonarista sob controle, dólar desaba

    Alternativas para conter o terrorismo bolsonarista e medidas na área econômica anunciadas pelo governo Lula explicam os números do dólar, que acumula baixa de 3,37% em janeiro

    Dólar (no círculo, à esq.), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (gravata azul), e com o presidente Lula, mais outra imagem de atos terroristas ao fundo (Foto: ABR | Reuters)

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    247, com Reuters - O dólar fechou nesta quinta-feira (12), em queda. A  moeda norte-americana à vista caiu 1,56%, a R$ 5,1003 na venda, maior desvalorização percentual diária desde sexta-feira passada (-2,17%) e cotação de fechamento mais baixa desde 4 de novembro (5,0524). O dólar acumula queda de 3,37% em janeiro.

    A diminuição do valor da moeda foi consequência de medidas anunciadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para evitar protestos favoráveis a um golpe e punir responsáveis por envolvimento em atos terroristas.

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    No último domingo (8), bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF). A polícia prendeu cerca de 1500 pessoas foram presas. Cerca de 600 foram liberadas.

    De acordo com Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, a queda do dólar nesta sessão também reflete os esforços da ala econômica do governo para uma gestão que tenha confiança do mercado. 

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    A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, prometeu controlar os gastos do governo e indicou um antigo secretário do ex-ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia para ser seu número 2 na pasta.

    Nesta quinta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o primeiro conjunto de medidas econômicas do novo governo, com um plano de ajuste de até R$ 242,7 bilhões nas contas de 2023, o que faria o resultado primário reverter o déficit previsto atualmente e fechar o ano no azul. Agora, investidores devem digerir os planos e estudar sua viabilidade na prática.

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