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Confiança de serviços sobe 0,4 ponto em agosto, para 94,6 pontos, diz FGV

Confiança do setor teve alta devido à melhora tanto na percepção da situação atual quanto na expectativa para os próximos meses

(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

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Reuters - A confiança do setor de serviços do Brasil teve alta em agosto, devido à melhora tanto na percepção da situação atual quanto na expectativa para os próximos meses, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,4 ponto em agosto, a 94,6 pontos, após leve alta no mês anterior. O índice atingiu seu maior valor desde abril deste ano.

"O resultado de agosto da sondagem ratifica o ano de oscilações do setor com tendência de estabilidade na confiança. O volume de demanda presente é positivo no ano, apesar de um ambiente de negócios mais morno em comparação com os anos anteriores. Já nas expectativas para os próximos meses, os empresários seguem cautelosos quanto o futuro dos negócios", avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre, em comunicado.

"O cenário macroeconômico de taxas baixas de desemprego e melhora de renda contribui, em parte, com o momento mais seguro da demanda de serviços. Contudo, o fim do ciclo de queda da taxa de juros, incerteza elevada e pressões de custo, podem estar contribuindo para o atual comportamento reticente dos empresários", acrescentou.

Segundo os dados da FGV, houve avanço na percepção sobre a situação presente no setor, medida pelo Índice de Situação Atual (ISA-S), que teve uma alta de 0,6 ponto no mês, a 96,7 pontos.

O aumento no ISA-S se deu devido a uma melhora nos dois indicadores que compõem o índice. O número sobre o volume de demanda atual subiu 0,4 pontos, a 97,0 pontos, enquanto o dado de situação atual dos negócios avançou 0,8 ponto, para 96,4 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-S) teve ligeira melhora em agosto após registrar queda no mês anterior, subindo 0,1 ponto, a 92,6 pontos.

Seus dois indicadores tiveram variações opostas. O número da demanda prevista para os próximos três meses subiu 1 ponto, para 93,8 pontos, enquanto o dado de tendência dos negócios nos próximos seis meses chegou a 91,6 pontos, em queda de 0,7 ponto.

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