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    Consumo anêmico piora expectativas para 2017

    As estimativas de especialistas sobre o desempenho da economia do Brasil em 2017 continuam piorando; a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Banco Central mostrou, pela nona semana consecutiva, queda nas projeções de crescimento - de 0,7% para 0,58%; isso ocorreu a despeito de o BC ter indicado de que vai acelerar o ritmo de corte da taxa básica de juros a partir de janeiro; o pessimismo quanto à retomada se deve especialmente à percepção de que o endividamento das empresas e das famílias segue afetando as perspectivas para investimento e consumo; alguns analistas esperam variação zero ou mesmo nova contração do PIB no ano que vem

    08/06/2015- Gastos do brasileiro crescerão em ritmo menor até 2019, mostra estudo. Lazer e bebidas não alcoólicas terão o menor aumento no consumo. Despesas anuais devem crescer 7%, contra média de 11% no passado. (Foto: Giuliana Miranda)
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    247 - As estimativas de especialistas sobre o desempenho da economia do Brasil em 2017 continuam piorando. A mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Banco Central mostrou, pela nona semana consecutiva, queda nas projeções de crescimento - de 0,7% para 0,58%. Isso ocorreu a despeito de o BC ter indicado de que vai acelerar o ritmo de corte da taxa básica de juros a partir de janeiro. O pessimismo quanto à retomada se deve especialmente à percepção de que o endividamento das empresas e das famílias segue afetando as perspectivas para investimento e consumo. Há quem acredite em variação zero ou mesmo em nova contração do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.

    As informações são de reportagem do Valor.

    "O tombo da economia no terceiro trimestre e os indicadores ruins referentes a outubro e novembro têm feito os analistas continuarem a cortar as projeções para 2017, segundo o economista-chefe do Rabobank, Maurício Oreng. "Os números de 2016 indicam que a dificuldade para a recuperação é maior do que se pensava", diz ele, que projeta expansão do PIB de apenas 0,2% no próximo ano.

    As perspectivas para o mercado de trabalho continuam se deteriorando, fazendo muitos analistas acreditarem que a taxa de desemprego em 2017 será mais alta do que se esperava há alguns meses. As projeções apontam para desocupação média em torno de 13%, acima dos 11,5% previstos para a média deste ano.

    O pessimismo se deve justamente à expectativa de recuperação mais lenta da economia e ao comportamento do emprego. Nos três meses encerrados em outubro, o desemprego ficou em 11,8%, o equivalente a mais de 12 milhões de pessoas. A consultoria Tendências elevou a projeção da taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, de 12,7% para 13,1% em 2017."

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