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Demora na nomeação da diretoria da Petros prejudica entidade, diz FUP

Segundo a FUP, já se passaram noventa dias desde a saída do último presidente da Petros e, até o momento, nenhuma deliberação foi tomada

(Foto: Divulgação)

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247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestou sua insatisfação em relação ao atraso na indicação da nova equipe executiva do fundo de pensão da Petrobrás, a Petros. Segundo a FUP, já se passaram noventa dias desde a saída do último presidente da entidade, e até o momento, nenhuma deliberação foi tomada.

Os petroleiros destacam que a demora na indicação da nova diretoria afeta negativamente a reputação da Petros “perante participantes e assistidos e o próprio Sistema Fechado de Previdência Complementar, além de colocar a  Fundação sob risco de intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Todas as demais Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, patrocinadas por empresas estatais, já aprovaram suas novas direções”. 

 "A Petros necessita de um presidente e de uma equipe diretiva que compreendam os desafios da instituição, dos seus participantes e beneficiários, especialmente em relação aos déficits e ajustes dos Planos Petros do Sistema Petrobrás (PPSPs), bem como à sustentabilidade desses planos no longo prazo", disse Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. 

Ainda segundo ele, “desde 2016, todos os membros da diretoria da Petros passaram a ser 'profissionais de mercado', sem qualquer vínculo com a Fundação. Os resultados insatisfatórios da Petros durante esse período, além da tentativa de reduzir direitos dos participantes e beneficiários, evidenciaram que esse modelo de gestão não atende aos interesses dos envolvidos e das próprias patrocinadoras da entidade". 

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