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Diretora do FMI elogia combate à inflação no Brasil e vê reforma tributária como 'histórica'

Em texto publicado no blog do FMI, Kristalina Georgieva exaltou a "liderança demonstrada" pela gestão de Fernando Haddad à frente da Economia para melhorar administração tributária

Kristalina Georgieva (Foto: Reprodução | ABR | Reuters)

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247 - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, expressou elogios ao Brasil em seu recente texto intitulado "Como o G-20 pode aproveitar a recente resiliência da economia mundial", publicado no blog do FMI nesta segunda-feira (26). Georgieva destacou tanto o sucesso do país no combate à inflação quanto a aprovação da reforma tributária como marcos significativos para a economia brasileira.

Sobre o combate à inflação, a diretora do FMI ressaltou a importância dos bancos centrais em trazer a inflação de volta à meta, especialmente em países de baixa renda afetados desproporcionalmente pela alta dos preços.

Georgieva destacou o Brasil como exemplo de agilidade na formulação de políticas econômicas, elogiando a rápida resposta do Banco Central do Brasil ao aumento da inflação: "a resposta firme e antecipada do Brasil ao aumento da inflação durante a pandemia é um bom exemplo de como a agilidade na formulação de políticas pode render frutos. O Banco Central do Brasil foi um dos primeiros bancos centrais a elevar os juros e, em seguida, relaxar a política à medida que a inflação voltava para o intervalo da meta".

No que diz respeito à reforma tributária, a diretora do FMI enfatizou a importância de os países aumentarem a receita e eliminarem ineficiências fiscais. Nesse contexto, ela classificou a reforma do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) no Brasil como "histórica", destacando a liderança do país nessa área. A reforma tributária, aprovada em 2023 durante o governo Lula (PT), contou com uma significativa participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nas negociações com o Congresso Nacional. 

"É vital que os países continuem a fazer avanços importantes para aumentar a receita e eliminar ineficiências. O Brasil demonstrou liderança nessa área com sua histórica reforma do IVA. Mas muitos países estão atrasados, e têm margem para ampliar sua base tributária, fechar brechas e melhorar a administração tributária", escreveu a diretora.

A mensagem de Kristalina Georgieva ressoa em meio às discussões que antecedem a reunião de ministros da Economia dos países do G-20, programada para esta semana. 

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