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Diretora do FMI elogia política fiscal do governo Lula e rejeita regra de teto de gastos

Kristalina Georgieva também classificou a reforma tributária do consumo como "histórica"

Kristalina Georgieva (Foto: REUTERS/James Lawler Duggan)

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(Reuters) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta terça-feira que o Banco Central brasileiro está em uma posição muito favorável no combate à inflação, após ter sido um dos primeiros do mundo a agir para conter as pressões sobre os preços com a alta dos juros, o que lhe permitiu ficar à frente da curva também na posterior redução das taxas.

Em entrevista à GloboNews, ela ressaltou, contudo, que a luta contra a inflação não está inteiramente ganha, o que tem exigido cautela, e alertou para o risco de um cenário de taxas ainda elevadas nas grandes economias.

"Um risco para o Brasil, assim como para outras economias que estiveram à frente da curva na luta contra a inflação, é que você pode se ver em um ambiente em que outros não estão ainda cortando as taxas, em particular nos Estados Unidos, e como resultado são mais atraentes para fluxos de capital", disse.

Georgieva afirmou, ainda, que as reformas já implementadas e as em implementação no Brasil vêm na direção correta. Ela classificou a reforma tributária do consumo como "histórica" e disse que seu impacto para a economia será significativo, aumentando o crescimento potencial do país e as oportunidades para a população.

A diretora-gerente também elogiou a política fiscal do país, destacando que a revisão de gastos pode aumentar a eficiência das despesas e que a discussão sobre como controlar os gastos, aliada a uma meta clara de déficit zero, lhe parece preferível à regra de teto de gastos.

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