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Dólar hoje sobe com investidores de olho nas perspectivas de juros no Brasil e EUA

Divisa americana interrompeu na véspera uma sequência de cinco altas consecutivas

Reservas em dólares aumentaram (Foto: Kim Hong Ji - Reuters)

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Por Felipe Moreira, Infomoney - O dólar hoje opera com alta nesta quinta-feira (18), retomando a tendência de alta interrompida na véspera, com investidores avaliando as perspectivas para taxas de juros nos EUA e no Brasil.

O movimento altista reflete o ajuste de posição dos traders na sequência dos comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a intervenção do BC no mercado cambial no Brasil na véspera.

Na prática, Campos Neto afastou especulações presentes no mercado nos últimos dias de que o BC poderia – ou deveria – realizar leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) ou operações extras de swap para conter a escalada do dólar.

Hoje investidores aguardam novas falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos EUA, em coletiva do G20.

Qual a cotação do dólar hoje? - Às 9h35, o dólar comercial à vista opera com alta 0,19%, cotado a R$ 5,253 na compra e R$ 5,254 na venda. O turismo avançava 0,01%, a R$ 5,449.

Já o dólar futuro subia 0,44%, aos 5.261 pontos.

O Banco Central vai realizar leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.

Dólar comercial

  • Venda: R$ 5,254
  • Compra: R$ 5,253
  • Máxima: R$ 5,254
  • Mínima: R$ 5,228

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,449
  • Compra: R$ 5,269

O que está acontecendo com dólar? - A moeda americana vem subindo nas últimas semanas, à medida que uma série de dados econômicos fortes dos EUA e a inflação persistente frustraram as expectativas de cortes nas taxas no curto prazo.

Os mercados estão precificando cortes de 44 pontos base do Fed este ano, drasticamente abaixo dos 160 pontos base esperados no início do ano, com setembro se tornando o último ponto de partida do ciclo de flexibilização, mostrou a ferramenta CME FedWatch.

Além disso, a escalada da tensão no Oriente Médio também contribuiu para o apelo do dólar como ativo seguro.

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