Economia chinesa tem tombo histórico no primeiro bimestre: 13,5%
A retração é consequência da crise causada pelo coronavírus
Sputinik – O valor agregado da produção industrial na China, a 1ª nação afetada pelo novo coronavírus, caiu 13,5% em janeiro e fevereiro, segundo dados anunciados pelo Escritório Nacional de Estatística chinês nesta segunda-feira (16).
O impacto do novo coronavírus ultrapassa o setor da Saúde e tem levado preocupação aos mercados do mundo inteiro devido, em parte, à expectativa sobre a desaceleração da economia chinesa e a diminuição da produção das fábricas no país asiático.
A queda, segundo publicado pelo órgão oficial chinês, foi registrada em relação ao primeiro bimestre do ano anterior.
Os dados específicos apontam que houve queda de 6,5% na área de mineração, 15,7% no setor fabril e 7,1% no setor de energia e água.
Ao mesmo tempo, houve um forte aumento no setor de produção de itens de material de proteção sanitária e itens de subsistência. Assim, a produção de máscaras e desinfetantes à base de álcool cresceu 127,5% e 15,6%, respectivamente, e a de carne congelada e macarrão instantâneo, 13,5% e 11,4%, respectivamente.
A produção de relógios inteligentes, pulseiras inteligentes, componentes discretos de semicondutores e circuitos integrados aumentou 119,7%, 45,1%, 31,4% e 8,5%, respectivamente.
Houve estabilidade no setor de matérias-primas básicas: a produção de ferro fundido, aço bruto, vidro flutuante e dez tipos de metais não ferrosos cresceu 3,1%, 3,1%, 2,3% e 2,2%, respectivamente.
Já a produção de aço laminado diminuiu 3,4%, enquanto a queda na produção de cimento foi de 29,5% e a de automóveis, 45,8%.
O valor agregado da produção industrial mede a atividade de grandes empresas chinesas com um faturamento comercial anual de pelo menos 20 milhões de yuans (cerca de US$ 2,86 milhões).
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