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    Em agenda no Vaticano, Haddad defende a taxação de super-ricos: 'precisamos enfrentar a desigualdade'

    Confira também algumas estatísticas da concentração de renda no Brasil

    Fernando Haddad (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (5), no Vaticano, a taxação global dos super-ricos, para "enfrentar a desigualdade". No Brasil, o grupo dos 1% mais rico teve rendimento médio mensal 39 vezes maior que os 40% com os menores saários em 2023, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em janeiro. No 1% mais rico, o rendimento médio domiciliar per capita (renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam) foi de R$ 20.6 mil, alta de 13% em relação a 2022 (R$ 18.257). O rendimento dos 40% mais pobres foi de, em média, R$ 527, aumento de 12,6% (R$ 468).

    "Um símbolo de um caminho a ser percorrido por todos nós com cooperação internacional. Por isso, estamos no Vaticano. É um lugar apropriado para soluções edificantes", afirmou o ministro.

    Em Roma, na Itália, o ministro defendeu, nessa terça-feira (4), que o "tributo sobre os super-bilionários só faz sentido em escala global". "Se não, ele não vai ser eficaz. E eu penso que é um começo de uma jornada".

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