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    Cotado para assumir a Economia, Haddad diz a banqueiros que a prioridade é taxar a renda

    Em nome de Lula em evento na Febraban, Fernando Haddad também defendeu “reconfigurar o orçamento e dar a ele mais transparência”

    Fernando Haddad, candidato ao governo do estado de São Paulo (Foto: Reprodução)
    Gisele Federicce avatar
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    247, com informações da Reuters - O ex-ministro Fernando Haddad disse nesta sexta-feira (25) que a determinação clara do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é dar prioridade total à reforma tributária logo no início do governo.

    Nome mais cotado para ser o futuro ministro da Fazenda, Haddad ressaltou que estava no evento da Febraban, a federação dos bancos do país, para representar o presidente eleito e falar em nome de Lula.

    “Fui convidado pelo presidente da Febraban para participar. Declinei do convite na terça-feira, mas ontem recebi um pedido do presidente Lula para representá-lo neste evento. Estarei falando em nome dele, e não em meu próprio nome”, disse.

    “O presidente Lula é muito objetivo em relação aos propósitos do seu terceiro mandato. A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar uma prioridade total à reforma tributária”, anunciou Haddad. “O presidente tentou por duas vezes, ao longo de seus oito anos de mandato, inclusive com o apoio dos governadores, e encaminhou uma PEC para que promovêssemos a reforma, e não obtivemos êxito.”

    Orçamento reconfigurado

    Haddad disse também que o Orçamento da União hoje tem dificuldade de atingir qualquer compromisso programado. Para ele, o Orçamento precisa ser reconfigurado, de modo a dar consistência ao gasto público.

    “Hoje temos um orçamento com muita dificuldade para atingir qualquer objetivo programado. Muitos programas estruturados há décadas vêm perdendo funcionalidade ao longo dos anos”, afirmou. “Precisamos repensar vários gastos que foram represados. Temos uma tarefa enorme de reconfigurar o orçamento e dar a ele mais transparência, sem tirar protagonismo do Congresso.”

    Para Haddad, “o Congresso pode e deve participar da gestão do orçamento, mas isso não significa se descomprometer com a transparência e a eficiência do gasto público”.

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