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    Febraban diz que manifesto não faz ataques ao governo nem oposição à atual política econômica

    Em nota, Federação diz que texto apenas “pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade”

    Bolsonaro e Febraban (Foto: Agência Brasil / Divulgação Febraban)

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    247 - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nota nesta segunda-feira (30) para afirmar que não há ataques ao governo Bolsonaro no manifesto apoiado pela direção da entidade e articulado pela Fiesp, nem oposição à atual política econômica.

    Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o texto foi modificado por “alguém” da federação com o objetivo de atacar o governo Bolsonaro. “Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”, esclarece a nota.

    A divulgação do documento, que aconteceria nesta terça-feira (31), foi adiada para depois do feriado de 7 de setembro. Com mais tempo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, acredita que o número de adesões irá dobrar, de 200 para 400 assinaturas.

    Leia a íntegra:

    Nota de Esclarecimento da FEBRABAN

    O manifesto "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

    Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

    A FEBRABAN submeteu o texto à sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

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