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    Fiesp: 2015 será um ano 'só de dificuldades'

    “Estamos vivendo um conjunto de más notícias: aumento do desemprego, restrição de crédito no mercado, inadimplência, queda dos negócios, falta de contratação de obras, o não pagamento de fornecedores, Petrobras completamente parada, envolvimento das grandes construtoras na [Operação] Lava Jato, e ainda a escassez de energia e água, ou seja em meio a toda essa confusão, a verdade é que a somatória de tudo isso nos leva a crer que o ano de 2015 será um ano só de dificuldades”, disse em nota o presidente da Fiesp, Paulo Skaf

    “Estamos vivendo um conjunto de más notícias: aumento do desemprego, restrição de crédito no mercado, inadimplência, queda dos negócios, falta de contratação de obras, o não pagamento de fornecedores, Petrobras completamente parada, envolvimento das grandes construtoras na [Operação] Lava Jato, e ainda a escassez de energia e água, ou seja em meio a toda essa confusão, a verdade é que a somatória de tudo isso nos leva a crer que o ano de 2015 será um ano só de dificuldades”, disse em nota o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (Foto: Leonardo Attuch)
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    Conteúdo postado por:
    Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil  

    A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que 2015 será ano de dificuldades. A partir da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, feita hoje (27), a entidade estima que a economia brasileira terá retração de 1,4% neste ano. No ano passado, a economia do país ficou praticamente estagnada, crescendo apenas 0,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Para a indústria de transformação, a Fiesp prevê queda de 4,9% no nível de atividade em 2015. No ano passado, o PIB do setor caiu 3,8%. A indústria foi um dos setores que contribuíram para a queda do resultado da economia em 2014.

    “Estamos vivendo um conjunto de más notícias: aumento do desemprego, restrição de crédito no mercado, inadimplência, queda dos negócios, falta de contratação de obras, o não pagamento de fornecedores, Petrobras completamente parada, envolvimento das grandes construtoras na [Operação] Lava Jato, e ainda a escassez de energia e água, ou seja em meio a toda essa confusão, a verdade é que a somatória de tudo isso nos leva a crer que o ano de 2015 será um ano só de dificuldades”, disse em nota o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

    O presidente da entidade defende que o governo federal corte gastos e reduza o número de ministérios, como forma de adaptar o orçamento ao momento de crise. “Em 2015 o governo federal terá gastos de custeio da ordem de R$ 200 bilhões, é preciso cortar os excessos e fazer boas compras, aplicando o dinheiro público com a qualidade e eficiência que o momento exige”, acrescenta.

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