Fora da realidade, Guedes vê crise no fim, diz que o importante é a economia e defende teto de gastos
No dia em que a China divulgou queda de 13,5% na produção industrial, o ministro Paulo Guedes se mostrou completamente alienado e afirmou que o coronavírus passará “rapidamente” é tudo um “baque temporário”, e o importante é a economia. Ele também defendeu o teto de gastos, que vem sendo criticado até por economistas liberais
247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu uma entrevista à jornalista Alexa Salomão, da Folha de S.Paulo que é um símbolo da insensibilidade e desconexão do governo Bolsonaro com a realidade do país diante do coronavírus. Para ele, o coronavírus passará “rapidamente” é tudo um “baque temporário”, e o importante é a economia. Ele também defendeu o teto de gastos, que vem sendo criticado até por economistas liberais: “Essas pessoas não estão ajudando. Estão atrapalhando”.
Na entrevista, Guedes afirmou: “O baque do coronavírus é temporário: o contágio sobe rapidamente, fica três meses e depois desaba. A China já está se recuperando. Eu preciso estar preocupado com o reforço das nossas defesas durante e depois da crise. Podemos transformar a crise em reformas”.
Ele disse que não é seu papel “precipitar a retração da economia dizendo para pessoas ficarem em casa”. Mais ainda, disse que se o ministro da Saúde “bloquear os voos”, ele terá atenção para as empresa aéreas “é nisso que tenho de agir” - nenhuma palavra sobre as pessoas comuns.
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