FUP apoia Petrobrás em não renovar 'contrato draconiano' com a Vibra e cobra investigação pela entrega da BR Distribuidora
"Antes tarde do que nunca. Mas precisamos acelerar mais", declarou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros
247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) celebrou a decisão da Petrobrás em não renovar a licença de uso de marcas para a Vibra Energia. Contudo, a entidade enfatiza a necessidade de avançar ainda mais, considerando que o atual contrato, iniciado em 28 de junho de 2019, somente se encerra em 28 de junho de 2029.
"Antes tarde do que nunca. Mas precisamos acelerar mais", declarou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. Ele destacou que o contrato estabelecido com a Vibra durante a gestão anterior é prejudicial à Petrobrás, pois impede a estatal de utilizar sua própria marca. Bacelar expressou a intenção de questionar legalmente o contrato com a Vibra, em conjunto com a Anapetro (Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás). >>> Petrobrás diz que Vibra não poderá mais usar sua marca nos postos
Para a FUP, a estatal precisa retornar ao setor de Distribuição e Comercialização. “Precisamos cobrar a investigação e a responsabilização pela entrega da BR Distribuidora e assinatura desse contrato draconiano, além de exigir o afastamento das pessoas envolvidas nesse processo, assim como a FUP está agindo em relação à venda lesiva da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, ao fundo árabe Mubadala”, ressaltou Bacelar.
De acordo com ele, o retorno da Petrobrás à distribuição e comercialização resultaria em preços de combustíveis ainda mais justos para a população brasileira, uma vez que a cadeia voltaria a ser integrada, do poço ao posto.
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