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    Golpe contra Dilma deixou o Brasil muito mais pobre

    PIB nacional deverá fechar a década com uma expansão de 2,2%, ante 30,5% da economia global. Crise econômica foi agravada com o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que reduziu investimentos, diminuiu a renda média da população e quebrou o país

    (Foto: Stuckert | ABr)
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    247 - A queda de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) prevista para este ano deverá fazer com que o crescimento do Brasil ao longo da última década fique abaixo da média mundial. Entre os anos de 2011 e 2020 o PIB nacional cresceu 2,2% contra 30,5% da economia global. A situação foi agravada com o golpe que resultou no impeachment da presidente Dilma Rousseff, que reduziu investimentos, diminuiu a renda média da população e praticamente quebrou o país.  De 2014 para 2017, quando o golpe ganhou força, o PIB per capita caiu 7,8%.

    Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, enquanto a economia encolheu ao longo da década, a população brasileira cresceu 8,7% no período, o que ampliou a desigualdade apesar dos esforços feitos pelo governo Dilma para reduzir a pobreza e a fome no país no período anterior ao golpe que a depôs. 

    A economia brasileira também registrou um avanço menor que outras economias emergentes, que devem chegar ao fim da década com um crescimento de 47,6%, e inferior a dos países ricos, que devem registrar uma alta de 11,5%. 

    Os efeito dos golpe sobre a economia são visíveis quando o PIB  é comparado com os dez anos anteriores. Entre os anos de 2001 e 2010, o PIB nacional cresceu 43,5%, ficando próximo do ritmo mundial (46,9%), impulsionado pelo boom das commodities e pela descoberta do petróleo na camada do pré-sal..

    A situação, porém, começou a se deteriorar com a crise global de 2009 e com as articulações promovidas pela centro-direita após a reeleição de Dilma que resultaram em uma profunda crise política e agravaram a situação econômica. 

    De acordo com dados do Ministério da Economia, o PIB brasileiro estimado para o final do ano e para a década é de R$ 7,221 trilhões, correspondendo a uma renda média de R$ 34.101 por habitante, uma queda de 5,9% em relação à década anterior, quando a renda per capita brasileira era de R$ 36.245. 

     

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