Golpe de Estado contra Dilma colocou 33 milhões de brasileiros passando fome
Desastre é resultado da "ponte para o futuro", apoiada pelos jornais Globo e Folha, em seus editoriais
247 – O Brasil tem hoje 33 milhões de pessoas passando fome e isso é resultado da "ponte para o futuro", implantada após o golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que reduziu direitos trabalhistas e transferiu a renda dos brasileiros para os acionistas privados da Petrobrás. O País, que havia saído do mapa da fome com Dilma, hoje ostenta uma posição vergonhosa, mas ainda assim os jornais Globo e Folha publicaram editoriais nesta quarta-feira em que criticam o programa econômico do Partido dos Trabalhadores.
"O número de pessoas que passam fome no Brasil chega a 33,1 milhões de pessoas, segundo o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) entre o fim de 2021 e abril de 2022. O número é 57,4% superior ao de 19 milhões que tinha sido registrado na primeira edição da pesquisa, feita em dezembro de 2020. A nova pesquisa aponta que há 14 milhões a mais de brasileiros em situação de insegurança alimentar grave, quando há privação de alimentos e fome. O montante é maior que o tamanho da população da cidade de São Paulo (11,2 milhões) e mais de duas vezes do município do Rio (6,3 milhões)", aponta reportagem de Lucianne Carneiro, no Valor Econômico.
"Os dados mostram que quase 60% (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau - leve, moderado ou grave. A proporção também cresceu em relação a dezembro de 2020, quando era de 55,2%. Na situação mais grave, de fome, são 15,5% dos brasileiros, ante 9% no fim de 2020. Isso significa que, no Brasil de 2022, apenas quatro em cada dez domicílios têm acesso pleno à alimentação, ou seja, estão em condição classificada como segurança alimentar. Em números absolutos, são 125,2 milhões de pessoas preocupados com a possibilidade de não ter alimentos no futuro até os que já passam fome, 7,2% mais que os 116,8 milhões de 2020", prossegue a jornalista.
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