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    Governo Bolsonaro adia Censo pelo segundo ano e Brasil fica sem estatísticas e com prejuízo para políticas sociais

    "Não há previsão orçamentária para o Censo em 2021. Portanto, não se realizará em 2021", afirmou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues

    O trabalho do recenseador envolve aplicação do questionário do Censo a moradores (Foto: Agência Brasil)
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    247 - O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGE) não irá realizar o Censo 2021 em função da falta de previsão de recursos no Orçamento da União sancionado por Jair Bolsonaro. Com isso, o Brasil perderá dados e estatísticas utilizados na elaboração de políticas públicas e na distribuição de recursos para estados e municípios. 

    "Não há previsão orçamentária para o Censo em 2021. Portanto, não se realizará em 2021. As consequências e gestão para um novo Censo serão comunicadas ao longo desse ano, em particular, a partir decisões tomadas pela junta orçamentária", disse Rodrigues de acordo com reportagem do UOL. Este é o segundo adiamento do Censo, que deveria ter sido realizado no ano passado. 

    Na previsão do Orçamento Geral da União para este exercício, que deverá ser até esta quinta-feira (22), foram suprimidos R$ 1,76 bilhão dos R$ 2 bilhões destinados à realização do Censo. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente do IBGE Simon Schwartzman afirmou que “não fazer o Censo é se tornar um país que não está interessado em boas políticas públicas". 

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