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    Governo Bolsonaro: Brasil está oficialmente em recessão

    A economia brasileira registrou retração de 0,13% entre abril e junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do PIB, divulgado pelo Banco Central. Com dois trimestres seguidos de tombo do PIB, o Brasil já entrou em recessão técnica. Cenário de estagnação econômica do País acontece desde 2015, quando os golpistas passaram a paralisar a economia para derrubar Dilma.

    (Foto: Reuters | ABr)

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    247 - A economia brasileira registrou retração de 0,13% entre abril e junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (12). Com dois trimestres seguidos de tombo do PIB, o Brasil já entrou em recessão técnica. O nível de atividade já havia recuado 0,2% nos três primeiros meses deste ano, contra o último trimestre do ano passado.

    O cenário de estagnação econômica do País acontece desde 2015, no segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff. Os golpistas passaram a paralisar a economia nacional para derrubá-la. O PIB brasileiro recuou 3,55% naquele ano, 3,30% em 2016, no governo Michel Temer, rastejou com crescimento de 1,06% em 2017 e 1,12% em 2018 e agora está oficialmente em recessão.

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na recessão técnica é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. Mas o fato é que os indicadores não são bons. O setor de serviços, por exemplo, registrou queda de 0,6% no segundo trimestre. A produção industrial teve queda de 0,7% e as vendas do comércio caíram 0,3%.

    As projeções de expansão do PIB brasileiro continuam abaixo de 1%. Segundo estimativas oficiais, também não existem indicativos de que 2020 será ano de recuperação, até porque a geração de empregos é um dos últimos fatores da reagir numa crise. Primeiro o governo arrecada, depois investe e gera empregos. O problema, no entanto, é que, além de falta de proposta para o aumento de nível de consumo e da retomada do crescimento, está em vigor a PEC do Teto dos Gastos, que congela investimento, e a gestão de Bolsonaro deixa para o setor privada a responsabilidade para o crescimento, um mito que não deu certo em canto algum do mundo. 



     

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