Guedes fala em burocracia e diz que demora para pagar R$ 600 é por não saber de onde virá o dinheiro
Ministro da Economia ignora a necessidade de quem está sem trabalho diante da pandemia e diz que liberação de auxílio de R$ 600 depende de aprovação de PEC no Congresso. “Se o Rodrigo Maia aprovar a PEC em 24 horas, o dinheiro sai em 24 horas”, disse Paulo Guedes
247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi questionado durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira 31 o motivo de a proposta da renda emergencial de R$ 600 a ser paga aos trabalhadores informais, aprovada pelo Senado nesta segunda, não ter sido ainda sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Guedes, que era autor de uma proposta inicial de apenas R$ 200, agora chama a renda emergencial de ajuda do governo e alega que faltam definições jurídicas e saber de onde virá o dinheiro para realizar o pagamento. Ele falou ainda sobre a necessidade de cadastro desse grupo de trabalhadores e, demonstrando total distanciamento dos problemas do País, declarou que “pessoas que nunca precisaram do governo agora irão precisar”.
O ministro condicionou a liberação do recurso da renda básica à aprovação da PEC emergencial na Câmara. “Se o Rodrigo Maia aprovar a PEC em 24 horas, o dinheiro sai em 24 horas”, disse. Em meio à pandemia e à necessidade imediata de pagamento a uma parcela da população, ele falou em “paciência” e “burocracia”, além de pedir apoio do Congresso.
“Queria aqui pedir o apoio do Congresso. O Brasil precisa de cooperação, vamos sair juntos disso. Eu jamais usaria esse momento pra falar mal do Congresso. Neste momento não temos que falar em diferenças”, declarou. “Cada um está fazendo o melhor, inclusive a mídia, para ajudar a sair da crise”, afirmou em seguida.
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