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    Haddad: 'não somos dogmáticos, somos pragmáticos. Sai o posto Ipiranga e entra uma rede de postos'

    "Me sinto muito confortável de estar com uma equipe econômica que tem Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Esther Dweck", afirmou o ministro da Fazenda

    Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Twitter/@MinEconomia)

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    247 - Na cerimônia em que tomou posse como ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) elogiou a equipe econômica formada pelo governo Lula (PT), encabeçada pelo vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), e pelas ministras do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), e de Gestão, Esther Dweck.

    Ele afirmou que a política econômica do novo governo não será 'dogmática', e sim 'pragmática'. "Somos quase todos economistas ou advogados de formação, a maioria de profissão. Temos ampla experiência administrativa e confiança naquele que é considerado o melhor presidente da nossa história em todas as pesquisas de opinião. Nós não somos dogmáticos. Somos pragmáticos. Queremos resultados, mas seguimos princípios e valores. Você não precisa ser dogmático em relação às medidas a tomar, mas em relação a princípios e valores, você tem que ter os melhores do seu lado. Inspirados em princípios e valores é que nós vamos tocar a agenda econômica. E me sinto muito, muito confortável de estar com uma equipe econômica que tem Geraldo Alckmin, Simone Tebet e Esther Dweck". 

    Na sequência, ele ironizou o apelido que foi dado a seu antecessor, o ministro da Economia Paulo Guedes: posto Ipiranga. Por não ter conhecimentos sobre economia, Jair Bolsonaro (PL) transmitia todas as questões da área para seu ministro, que passou a ser chamado de posto Ipiranga. Haddad afirmou que o governo Lula tem "uma rede de postos" em vez de um único posto Ipiranga. "Éramos o posto Ipiranga, agora somos uma rede de postos. Quatro que vão fazer a diferença no Brasil. É muito ruim concentrar todos os ovos em uma cesta, e foi feito. Nós queremos agir colegiadamente, queremos ouvir a sociedade. Não estamos aqui para dar aula. Estamos aqui para colocar nossos argumentos e aprender, buscar o melhor caminho".

    Haddad também destacou três palavras que devem guiar a agenda econômica do governo Lula: previsibilidade, confiança e transparência. "Não existe mágica nem malabarismos financeiros. O que existe para garantir um Estado fortalecido é a previsibilidade econômica, confiança dos investidores e transparência com as contas públicas".

    Ele pediu harmonia na pauta econômica para que o país se recupere da "tragédia do governo Bolsonaro". "Não existe política fiscal ou monetária isoladamente. O que existe é política econômica".

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