Indicado de Bolsonaro para presidir Petrobrás defendeu privatizar a empresa
Adriano Pires classificou como "retorno das perdas, desequilíbrio concorrencial" qualquer mudança na atual política de reajuste dos combustíveis
247 - O economista Adriano Pires, confirmado pelo governo federal nesta segunda-feira (28) como novo presidente da Petrobrás, já defendeu a privatização da empresa como solução para evitar a alta nos valores dos combustíveis. De acordo com ele, "a solução definitiva" para conter o aumento de preços de produtores derivados de petróleo "só virá com a privatização da Petrobrás".
"Com o inicio das campanhas eleitorais de 2022, vemos políticos querendo a volta da política da intervenção nos preços da refinaria. Isso representa o retorno das perdas para a Petrobras, desequilíbrio concorrencial, insegurança para realização de investimentos no setor e aumento da dificuldade para o avanço do importante programa de desinvestimento nas refinarias da Petrobras", disse ele em texto publicado no site Poder 360 em outubro do ano passado.
"A solução definitiva só virá com a privatização da Petrobras. Enquanto a empresa for de economia mista, tendo o Estado como controlador, os seus benefícios corporativos e as práticas monopolistas serão mantidos –a favor da corporação e, muitas das vezes, contra os interesses do Brasil".
No dia 10 de março de 2022, a Petrobrás anunciou aumento de 18,77% para o litro da gasolina e 24,9% para o do diesel. O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%.
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