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    Indicado pelo Centrão, presidente da Caixa toma posse e diz que 'diálogo entre Legislativo e Executivo é para o bem do Brasil'

    Carlos Vieira Fernandes foi indicado para o cargo pelo presidente da Câmara, Arthur Lira

    Carlos Vieira Fernandes (Foto: Reprodução/Caixa)

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    247 - O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira Fernandes, que tomou posse nesta quinta-feira (9 ), enfatizou a importância do "diálogo ocorrido entre o Legislativo e o Executivo para o bem do Brasil". Fernandes foi indicado pelo Centrão para suceder a economista Rita Serrano, demitida no final de outubro, e é considerado um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

    “A imprensa tanto destacou esse processo de transição na Caixa. Tão importante esse papel da imprensa nacional, porque ela ressalta dois aspectos: primeiro, que não se faz democracia sem diálogo. E o segundo aspecto é que ela [a imprensa] percebeu que o diálogo ocorrido entre o Legislativo e o Executivo é para o bem do Brasil”, disse Vieira em seu discurso, de acordo com o G1

    Ainda segundo ele, os parlamentares "vão ser recebidos na Caixa" durante sua gestão á frente da instituição financeira. "Quem sou eu para impedir o diálogo com a sociedade e com aqueles que fazem o Brasil crescer”, disse. Ele também agradeceu à sua antecessora, Rita Serrano, por trazer a empresa de volta a patamares de” resultados recorrentes, coisa que a Caixa não fazia há muitos anos”. 

    Carlos Vieira antes foi diretor da Funcef (fundo de pensão da Caixa) e secretário-executivo dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, durante o governo Dilma Rousseff (PT).  Sua nomeação para a presidência da Caixa foi parte de negociações políticas por parte do Centrão em troca de apoio ao governo no Congresso.

    O executivo disse, ainda, esperar que  as pessoas responsáveis atuem para que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) continue a ser o principal funding da casa própria no país. A declaração de Fernandes foi feita no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar julgamento de ação que questiona a constitucionalidade da atual forma de correção do saldo das contas do fundo, em que o FGTS rende 3% mais a Taxa Referencial (hoje em 0,15%) ao ano.

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