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Inflação acumulada no Brasil é a menor desde outubro de 2020 e pressão por redução dos juros aumenta

Crescente controle sobre a inflação tem esvaziado o discurso do Banco Central para justificar a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil | REUTERS/Paulo Whitaker | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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247 - A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, que desacelerou em abril para 0,61%, ante alta de 0,71% em março, associado à variação acumulada nos últimos 12 meses (4,18%), deverá pressionar o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano, menor patamar desde outubro de 2020.

De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. O resultado de abril, portanto, ficou abaixo do teto da meta. No ano passado, a inflação acumulada foi de 5,79%, acima da meta estipulada pelo segundo ano consecutivo.

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O Banco Central, responsável pela política monetária, alega que a manutenção da taxa de juros no atual patamar é necessária para conter a pressão inflacionária. Os juros básicos estão no nível máximo em seis anos. O Brasil tem hoje a maior taxa de juros real do mundo.

Por outro lado, o nível elevado compromete a retomada do crescimento econômico do Brasil e encarece o crédito, o que tem provocado severas críticas à autoridade monetária por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de integrantes do governo e da indústria.

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