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    IPCA-15 acelera em dezembro mas dado anual sinaliza inflação dentro da meta

    Indicador registrou alta de 0,40% em dezembro, pressionado por um forte aumento das passagens aéreas

    Aeroporto de Congonhas (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

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    Reuters - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia do indicador usado como referência para a meta de inflação, acelerou em dezembro, quando registrou alta de 0,40%, pressionado por um forte aumento das passagens aéreas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

    A alta veio acima do esperado por economistas, segundo pesquisa da Reuters, mas ainda assim, no acumulado do ano, o indicador aponta para uma inflação dentro do teto da meta do Banco Central.

    Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,27% para dezembro . Em novembro, o IPCA-15 havia subido 0,33%.

    No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 subiu 4,72%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (4,84%), mas também acima dos 4,59% esperados por economistas, segundo pesquisa Reuters. O número está abaixo do teto da meta do BC de 4,75%, mas o dado cheio do IPCA para o ano só será conhecido no início de janeiro.

    Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro, com o maior impacto vindo do grupo Transportes, que teve alta de 0,77% mesmo com a queda dos preços dos combustíveis. O dado foi pressionado pelas passagens aéreas, que dispararam 9,02%.

    Outros destaques de alta foram Alimentação e bebidas (0,54%) e Habitação (0,48%).

    Por outro lado, os combustíveis recuaram 0,27%, com queda nos preços do óleo diesel (-0,75%), do etanol (-0,35%) e da gasolina (-0,24%), enquanto o gás veicular registrou leve alta (0,08%).

    Os preços foram coletados no período de 15 de novembro a 14 de dezembro. O indicador mede a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.

    Nos 12 meses, o grupo que sofreu a maior alta foi Educação (8,20%), seguido de Transportes (7,41%) e Saúde e cuidados pessoais (7,31%).

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