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    Larissa Wachholz: “mercado de lácteos da China está aberto ao Brasil”

    Diretora da Vallya destacou que, apesar do sucesso atual, as exportações brasileiras ainda estão concentradas em produtos de menor valor agregado

    Larissa Wachholz (Foto: Reprodução/TV 247)

    247 - Em entrevista à TV 247 sobre os 50 anos de relações entre Brasil e China, Larissa Wachholz, da Vallya Participações e Investimentos, abordou a crescente importância da diversificação das exportações brasileiras para o mercado chinês. O evento comemorativo destacou as oportunidades e desafios no fortalecimento das relações comerciais entre os dois países. “Nosso comércio com a China é fenomenal, e a China é responsável pelo grande superávit que o Brasil tem no comércio exterior,” afirmou Wachholz. Ela destacou que, apesar do sucesso atual, as exportações brasileiras ainda estão concentradas em produtos de menor valor agregado, como soja, minério de ferro e petróleo. A carne bovina já representa um avanço, mas ainda há espaço para maior agregação de valor.

    Wachholz ressaltou a necessidade de a agroindústria brasileira focar em produtos com maior valor agregado. “A China está em uma fase de sofisticação do consumo, e há mercado para quase tudo o que o Brasil pode oferecer, especialmente na área de alimentação e nutrição,” explicou. Ela destacou a demanda crescente da China por proteínas animais e a importância de promover marcas brasileiras para captar mais mercado.

    “Há um potencial significativo para os produtos lácteos brasileiros na China,” disse a especialista. Apesar de o mercado ter sido oficialmente aberto em 2019, ainda não foi totalmente explorado. Wachholz mencionou que “os chineses já indicaram que precisarão contar com pelo menos 30% de importações para seu consumo de lácteos,” oferecendo uma oportunidade para o Brasil expandir sua presença nesse setor.

    Larissa Wachholz também falou sobre o papel da Vallya na intermediação entre empresas brasileiras e chinesas. “Trabalhamos com fusões, aquisições e relações institucionais para ajudar empresas a negociar e atrair investimentos da China,” disse. Ela compartilhou sua experiência de 15 anos no mercado sino-brasileiro, destacando a importância de compreender as peculiaridades culturais e hierárquicas da China para negociações bem-sucedidas.

    Assista à entrevista: 

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