"Nesse país, quem vive de dividendo não paga Imposto de Renda, e quem vive de salário paga", critica Lula
Presidente garantiu que vai rever novamente a faixa de isenção do Imposto de Renda. Com o reajuste para R$ 1.412, quem ganha até dois salários mínimos voltará a ser tributado
247 - O presidente Lula (PT), em entrevista nesta terça-feira (23) ao jornalista Mário Kertész, garantiu que o governo federal revisará novamente neste ano a faixa de isenção do Imposto de Renda. Com o reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 em 2024, quem ganha até dois salários mínimos voltará a ser tributado.
No entanto, o presidente garantiu que o ajuste na faixa de isenção será feito e renovou a promessa de que até o final de seu mandato, a faixa de isenção será ampliada para todos que ganham até R$ 5 mil. "A gente resolveu desonerar as pessoas que ganhavam até R$ 2.640. Com reajuste do salário mínimo, as pessoas parecem que vão voltar a pagar Imposto de Renda mas não vão, porque nós vamos fazer a mudança agora. Tenho o compromisso de chegar ao final do meu mandato isentando as pessoas que ganham até R$ 5 mil. Nesse país, quem vive de dividendo não paga Imposto de Renda, e quem vive de salário paga Imposto de Renda. O Haddad sabe que temos que fazer esses ajustes. Eles são difíceis, porque nós precisamos saber que na hora em que a gente abre mão de um dinheiro a gente tem que saber da onde vai pegar o outro dinheiro". >>> Haddad diz que governo vai rever faixa de isenção do Imposto de Renda ainda este ano
O presidente também comemorou os resultados econômicos do Brasil registrados em 2023 e alfinetou os "pessimistas". "Os pessimistas, que a vida inteira acreditaram que as coisas não iam dar certo no Brasil, estão muito sem ter o que falar. Primeiro porque a economia cresceu mais do que eles esperavam. Segundo porque o emprego aconteceu mais do que eles esperavam. Terceiro porque a massa salarial, que antes era reajustada abaixo da inflação, mais de 85% foi reajustada acima da inflação. A gente voltou a aumentar o salário mínimo de acordo com o crescimento do PIB e da inflação".
"O ano de 2023 foi o ano em que a gente arou a terra, jogou adubo, jogou semente, cobriu a semente. Agora, nesse ano de 2024, é o ano que a gente quer colher. É o ano da colheita daquilo que a gente plantou em 2023, e eu estou na expectativa de colher mais desenvolvimento, mais emprego, melhor saúde, mais educação, mais investimento em cultura, mais investimento em tudo que pode significar melhoria do povo brasileiro", disse também.
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