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    Nísia se une a Camilo contra plano da área econômica de desvincular gastos com Saúde e Educação

    As pastas da área econômica avaliam que a vinculação aos pisos como exceção à regra pode levar a um aumento de despesas

    Nísia Trindade (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vai se opor à ideia dos ministérios da área econômica de desvincular os gastos em Saúde do piso constitucional de 15% da receita da União. O ministro da Educação possui a mesma visão. Camilo Santana. No caso do MEC, o piso estabelecido é de 18%.

    As pastas da área econômica avaliam que, como o novo arcabouço fiscal estabelece travas para os gastos, a vinculação aos pisos como exceção à regra pode levar a um aumento de despesas que dificultaria o equilíbrio das contas públicas. Por isso, cogitam mudar o cálculo a partir de 2025.

    “Minha posição clara é a importância de ter recuperado o orçamento da Saúde. O presidente Lula colocou claramente no programa de governo a importância de termos investimentos em Saúde. Sou a favor da manutenção da vinculação e vou conversar com meus colegas de ministério”, afirmou a ministra ao jornal O Globo.

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