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Nova presidente da Caixa diz que violência contra mulher é inaceitável e que Pedro Guimarães poderá ser punido com rigor

"Se realmente for comprovado, todas as punições cabíveis serão feitas", disse Danielle Marques

Danielle Marques Consentino é a nova presidente da Caixa (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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247 – A nova presidente da Caixa Econômica Federal afirmou, em entrevista à TV Record, que seu antecessor, o bolsonarista Pedro Guimarães, poderá ser punido com rigor após as diversas denúncias de assédio sexual e moral no banco. "Asseguro que tudo será feito com independência, rigor e seriedade, e, se realmente for comprovado, todas as punições cabíveis serão feitas", disse ela. "Já me disseram que banco não era lugar de mulher, sei um pouco das barreiras que norteiam essa causa", acrescentou.

Danielle Marques disse ainda que o caso é prioridade máxima. "A Caixa é um banco com 161 anos de história, de quase 150 milhões de clientes e tem 250 mil colaboradores, mas o que eu propus como estratégia é que, independentemente do resultado das apurações, se existem culpados ou não, essa causa é para já", disse ela. "A gente não deveria estar falando de assédio. Metade das mulheres do Brasil são vítimas de assédio no trabalho, então a Caixa, que sempre foi o banco de todos os brasileiros, daqui para a frente —e tenho aprovação de todos os órgãos internos para isso— vai ser a mãe da causa das mulheres. Não é aceitável que haja violência contra mulher", finalizou.

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