Parceria do Governo com a indústria quer reduzir em R$ 530 bi o chamado custo Brasil até 2035
"Não tem bala de prata, mas tem uma cesta de propostas de redução do custo do Brasil, e com total transparência", disse o vice-presidente Geraldo Alckmin
247 - Durante o Encontro Nacional da Indústria, realizado nesta quarta-feira (27), foi apresentado o Observatório do Custo Brasil, uma ferramenta estratégica desenvolvida em parceria com o Movimento Brasil Competitivo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O objetivo é fornecer maior transparência sobre o andamento das políticas públicas voltadas à redução do Custo Brasil e apoiar a tomada de decisões que acelerem a competitividade do país.
Disponível no site custobrasil.org.br, a plataforma permitirá o acompanhamento das iniciativas focadas na diminuição dos custos que impactam negativamente a economia brasileira. Além disso, a expectativa é de que a ferramenta passe a medir outras ações voltadas ao Custo Brasil ao longo do tempo.
O Observatório destaca seis iniciativas prioritárias que podem reduzir até R$ 530 bilhões do Custo Brasil até 2035, caso sejam totalmente implementadas. Entre 2021 e 2023, já houve uma redução de R$ 86,71 bilhões. Essas iniciativas envolvem áreas estratégicas como infraestrutura, energia, tributação e tecnologia. O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, enfatizou a importância do projeto: "É isso que nós vamos fazer todo dia, procurando estimular um conjunto de medidas. Não tem bala de prata, mas tem uma cesta de propostas de redução do custo do Brasil, e com total transparência."
As seis áreas priorizadas para a redução do Custo Brasil são:
- Ampliação e diversificação da matriz logística (potencial de R$ 224,76 bilhões)
- Acesso a crédito empresarial (potencial de R$ 63,46 bilhões)
- Expansão da banda larga (potencial de R$ 69,26 bilhões)
- Simplificação tributária (potencial de R$ 30,9 bilhões)
- Abertura do mercado de gás natural (potencial de R$ 21 bilhões)
- Acesso à energia elétrica competitiva (potencial de R$ 121,30 bilhões)
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