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    Parente condiciona investimentos ao fim de conteúdo local para o pré-sal

    Presidente da Petrobras, Pedro Parente, condicionou investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões na área do pré-sal, no campo de Libra, a maior descoberta da camada de pré-sal, à flexibilização da política de conteúdo local; para Parente, a "flexibilização do conteúdo local permitirá o desenvolvimento" do campo de Libra; "São US$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos", assegurou referindo-se à primeira fase do projeto; Petrobras tem como parceiras na exploração da área as multinacionais Shell, a Total e as chinesas CNOOC e CNPC; afirmação de Parente foi feita em um evento promovido pelas petroleiras para defender o fim da política de conteúdo local

    Pedro Parente Petrobras (Foto: Paulo Emílio)
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    247 - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, condicionou investimentos da ordem de US$ 5,5 bilhões na área do pré-sal, no campo de Libra, à flexibilização da política de conteúdo local. Para Parente, a "flexibilização do conteúdo local permitirá o desenvolvimento" do campo de Libra; "São US$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos", assegurou referindo-se à primeira fase do projeto. A Petrobras tem como parceiras na exploração da área as multinacionais Shell, a Total e as chinesas CNOOC e CNPC.

    O campo de Libra é a maior descoberta da camada de pré-sal e foi a primeira a ser licitada por meio do atual modelo de partilha de produção. A afirmação de Parente foi feita em um evento promovido pelas petroleiras visando o fim da política de conteúdo local. Segundo o presidente da estatal, a primeira proposta recebida pela Petrobras para a plataforma que irá atuar no campo de Libra teve um valor 40% maior que o teto estipulado pela petroleira.

    Com isso, a Petrobras fez uma segunda licitação colocando a exigência de compras nacionais em um patamar inferior que os 55% previstos no contrato assinado pelo Governo em 2013. O Governo Michel Temer conseguiu derrubar esta semana a liminar impetrada por estaleiros nacionais que impedia a realização da licitação.

    Para Parente, a política de conteúdo nacional transformou o país em "uma indústria de multas", já que, segundo ele, o s fornecedores nacionais não conseguem atender as exigências mínimas estabelecidas nos contratos firmados junto a estatal.

     

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