Petrobrás vai desembolsar R$ 4 bi para cobrir rombo de fundo de pensão de funcionários deixado por Bolsonaro
Recursos serão usados para cobrir um rombo de R$ 8,5 bilhões apurado no exercício de 2021
Felipe Moreira, Infomoney - A Petrobrás vai desembolsar R$ 4,012 bilhões para cobrir um rombo de R$ 8,5 bilhões apresentado por um dos planos de previdência privada de seus funcionários, o Plano Petros do Sistema Petrobrás – Repactuados (PPSP-R).
De acordo com a estatal, o rombo foi apurado no exercício de 2021 e consta no Plano de Equacionamento de Déficit de 2021 (PED2021). Os R$ 8,5 bilhões, contudo, referem-se ao apurado em dezembro do ano passado.
“O PED2021 objetiva promover as bases para a recomposição do patrimônio PPSP-R, por meio da cobrança de contribuição extraordinária da Petrobrás e Participantes, adicional à contribuição extraordinária do Plano de Equacionamento de Déficit, referente ao resultado do exercício de 2018 (PED2018), iniciada no ano de 2020, com o objetivo de reequilibrar os ativos e passivos do plano”, diz comunicado.
A petrolífera informou que os R$ 4 bilhões serão pagos em parcelas mensais, durante toda a vigência do plano, cuja vida útil estimada é de 93 anos. Como garantia, a estatal concordou em oferecer uma nota promissória do valor devido.
Por fim, a nota diz que o “processo é benéfico à Petrobrás ao trazer equilíbrio para o plano de pensão e dar maior segurança pós-emprego aos seus empregados, já que o PED2021 busca reequilibrar os ativos e passivos do Plano”.
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