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    Pibinho escancara o fracasso neoliberal no Brasil e a catástrofe produzida pelo golpe

    No primeiro mandato do ex-presidente Lula, o Brasil cresceu em média 3,5% ao ano. No segundo, o ritmo saltou para 4,6%. Com Dilma, sob o impacto da crise de 2008, o ritmo caiu para 2,35%, mas é mais do que o dobro do desempenho de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, sem falar no fiasco de Michel Temer

    Paulo Guedes, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer (Foto: Reuters | 247 | ABr)

    247 - O resultado medíocre do PIB de 2019, divulgado nesta manhã pelo IBGE, escancara o fracasso das políticas neoliberais implantadas no Brasil desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Lá se vão quatro anos, sem que a economia consiga esboçar qualquer reação. E por mais que a extrema-direita use o discurso de que "o PT quebrou o Brasil", os dados não batem com a realidade.

    No primeiro mandato do ex-presidente Lula, a média de crescimento do Brasil foi de 3,5% (1,1% em 2003, em 5,8% 2004, 3,2% em 2005 e 4% em 2006), segundo dados oficiais do IBGE. No segundo, o crescimento se acelerou e a média foi de 4,6% (6,1% em 2007, 5,1% em 2008, -0,1% em 2009 e 7,5% em 2010). Com Dilma Rousseff, a crise internacional de 2008 produziu seus efeitos e o ritmo médio de expansão foi menor: 2,35% (4% em 2011, 1,9% em 2012, 3% em 2013 e 0,5% em 2014). Os anos seguintes - 2015 e 2016 - foram atípicos, uma vez que não houve governabilidade, e sim uma conspiração golpista para derrubar a ex-presidente Dilma. Já nos três anos em que o Brasil foi submetido à atual política econômica, marcada por guerra aos pobres, ausência de investimentos públicos e teto de gastos, o crescimento foi de 1,3% em 2017, 1,3% em 2018 e 1,1% em 2019. Ainda assim, a imprensa econômica, cúmplice do golpe de estado e da agenda neoliberal, ainda age de maneira totalmente complacente em relação a Paulo Guedes. Confira o tweet de Leonardo Attuch e reportagem da Reuters:  

    RIO DE JANEIRO (Reuters) - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil desacelerou no quarto trimestre na comparação com os três meses anteriores, e a atividade econômica acumulou no ano expansão de 1,1%, resultado mais fraco em três anos.

    O dado anual mostrou fraqueza em relação a 2018 e 2017, quando a economia brasileira apresentou crescimento de 1,3% em ambos os anos, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Entre outubro e dezembro de 2019, o PIB apresentou expansão de 0,5% sobre o terceiro trimestre, segundo o IBGE, também apresentando desaceleração sobre o período anterior, quando houve crescimento de 0,6%.

    Em relação ao quarto trimestre de 2018, houve expansão de 1,7%.

    Pesquisa da Reuters apontou que as expectativas eram de crescimento de 0,5% do PIB no quarto trimestre de 2019 em relação ao terceiro e de 1,5% sobre um ano antes.

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